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domingo, 20 de novembro de 2016

TECNOLOGIA OU METODOLOGIA? Eis a questão...

No âmbito educacional, várias são as ferramentas tecnológicas para um ensino inovador. Porém, por mais que existam recursos, as metodologias para utilizá-los ainda é precária. Afinal, de que adianta abastecer-se de fontes novas se a forma de transmissão e admissão de conhecimento irá permanecer o mesma? Essa indagação está causando vários impasses na educação e gerando grande polêmica.
Muitos docentes ainda não utilizam a tecnologia a favor do ensino-aprendizagem por considerarem um grande desafio ou, se usam, não atraem os alunos e não deixam com que estes possam criar e desenvolver projetos de forma emancipada. Vários alegam ser construtivistas, mas isso não passa de mera ideologia, haja vista que não aceitam que o aluno tenha opinião contrária a sua ou que queiram fazer coisas novas.
Existem vastos processos pedagógicos tecnológicos que podem ser utilizados em sala de aula com uma visão hodierna, mas isso depende da metodologia que o professor irá usufruir. Projetor multimídia, vídeos, redes sociais, tablets, e-mail, plataformas (exemplo: moodle), laboratórios, etc. são exemplos de recursos tecnológicos comuns ao ambiente escolar atual, principalmente em Universidades.
Segundo Moran (2000) “[...] Com a Internet estamos começando a ter que modificar a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos de educação continuada, a distância. Só vale a pena estarmos juntos fisicamente - num curso empresarial ou escolar - quando acontece algo significativo". Portanto, pode-se dizer que a Escola Nova busca a modernização e a democratização, em congruência com o ensino construtivista e o respeito às especificidades cognitivas de cada indivíduo.
Partindo desse pressuposto, como futuros educadores, devemos incentivar o corpo discente a se aprimorar cada vez mais, desenvolvendo, com apoio da internet, a intuição, a flexibilidade, autonomia, a adaptação ao meio em que estamos inseridos. Além disso, cabe aos alunos estarem engajados na busca incessante do saber, pois, do contrário, a práxis não ocorrerá. De que vale uma metodologia espetacular por parte dos professores se os alunos não colaboram para alcançar seus próprios conhecimentos? Será que o desafio está somente por conta do docente? Fica um convite à reflexão e a novas explanações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAN, J; Muda a forma de Ensinar e de Aprender. Revista interações, São Paulo, 2000, vol. V, p. 57-72. Acesso em 11 nov 2016.

RESENDE, L. M.; SANTOS, G; O Desafio Metodológico no uso de Novas tecnologias: Um estudo em uma Instituição de ensino na cidade de Itararé-SP. Revista Tecnologias na Educação – Ano 6 - número 10 – Julho 2014. Acesso em 11 nov 2016.

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