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domingo, 11 de setembro de 2016

TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E SITES EDUCATIVOS - DEFINIÇÕES E EXEMPLOS


O QUE SÃO TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS?
Tecnologias educacionais remetem ao emprego de recursos tecnológicos como ferramenta para aprimorar o ensino. É usar a tecnologia a favor da educação, promovendo mais desenvolvimento socioeducativo e melhor acesso à informação.
Para impulsionar o sistema público de ensino na busca por mais tecnologias educacionais e programas educativos de qualidade, o Ministério da Educação lançou, em 2009, um Guia de Tecnologias Educacionais que é composto pelas tecnologias pré-qualificadas em conjunto com as tecnologias desenvolvidas pelo MEC. Com essa publicação, o MEC visa a oferecer aos gestores educacionais uma ferramenta a mais que os auxilie na aquisição de materiais e tecnologias para uso nas escolas públicas brasileiras. Ele está organizado em cinco blocos de tecnologias, sendo:
·         Gestão da Educação;
·         Ensino-Aprendizagem;
·         Formação de Profissionais da Educação;
·         Educação Inclusiva;
·         Portais Educacionais.
A Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) também atua nesta frente e tem como objetivo principal a ampliação do uso das tecnologias educacionais nos processos de ensino-aprendizagem de todo o país. Segundo a ABT, ainda há resistência por parte de alguns profissionais da educação, que temem ser substituídos pela tecnologia. Mas é preciso saber que "tecnologia é apoio e não substituta da ação". Aliar tecnologia educacional a bons professores é a solução para o ensino, tanto da rede pública, quanto da rede particular.

 O QUE SÃO AMBIENTES INFORMATIZADOS DE APRENDIZAGEM?
As atuais tecnologias de informação e comunicação oferecidas pela internet, tornam-se mais eficazes e atraentes no momento em que existe a necessidade de construção de ambientes e ferramentas que auxiliem na educação. Isto levam a repensar os paradigmas educacionais que vêm sendo utilizados na educação formal convencional, questão fundamental de qualquer projeto pedagógico que conta com inovações tecnológicas.
Conseguir implementar um ambiente virtual que possibilite a participação do aluno no seu processo de construção do conhecimento, a troca de experiências e ideias, a discussão em grupo e o trabalho cooperativo é um desafio para equipes de desenvolvimento desses cursos. As tecnologias, como ressalta Jonassen (apud REIS, 2001), só mudarão a natureza das atividades educacionais se dirigidas por mudanças fundamentais nas concepções e métodos de ensino-aprendizagem.
Um ambiente virtual de aprendizagem é um desafio lúdico que gera motivação. A motivação é fundamental para que a aprendizagem aconteça. A interatividade, a manipulação e o controle do ambiente por parte do aluno reforçam ainda mais a motivação referida e permite-lhe sentir-se mais à vontade, dominando um universo que compreende e apreende mais facilmente. Por outro lado, em um ambiente como este, a aprendizagem é realizada pelo aluno, embora sempre com o apoio do professor (GOUVEIA, 1998). Também se pode afirmar que as dificuldades de aprendizagem são, nesses ambientes, mais fáceis de ultrapassar, já que a interatividade, a manipulação e o controle sobre o ambiente permitem uma adaptação ao tipo e ritmo de aprendizagem que, associada à visualização de informação complexa sob uma forma simples, facilitam a superação de algumas dificuldades.
Em um ambiente virtual construtivista, deseja-se que o aluno esteja no centro do processo de aprendizagem, e que o aluno tenha o controle do processo. Cunningham (apud REIS, 2001) define algumas finalidades de um ambiente construtivista de aprendizagem, a partir dos princípios teóricos desse enfoque:
·         Possibilitar ao aluno a decisão sobre tópicos do domínio a serem explorados, além dos métodos de estudo e das estratégias para a solução de problemas;
·         Oferecer múltiplas representações dos fenômenos e problemas estudados, possibilitando que os participantes avaliem soluções alternativas e testem suas decisões;
·         Envolver a aprendizagem em contextos realistas e relevantes, isto é, mais autênticos em relação às tarefas da aprendizagem;
·         Colocar o professor no papel de um consultor que auxilia os participantes a organizarem seus objetivos e caminhos na aprendizagem;
·         Envolver a aprendizagem em experiências sociais que reflitam a colaboração entre professores-alunos e alunos-alunos;
·         Encorajar a meta-aprendizagem.
Atualmente, a internet tem se apresentado como propícia ao desenvolvimento de ambientes ricos em recursos e propícios à troca entre indivíduos. Nesse sentido, é possível elencar outros aspectos que a tornam mais interessante que os outros meios (CASTANHO et al., 1998):
·         Independência de formato: os dados podem ser encapsulados, segundo padrões específicos, e transmitidos através da rede. Para a sua visualização correta é necessário que o cliente (browser) possua programas (plug-ins, helpers ou add-ons) para realizar a decodificação correta desses dados.
·         Sistema dinâmico e incremental: é um meio de transmissão onde há uma atualização constante do conteúdo facilitada pela arquitetura cliente/servidor.
·         Independência geográfica: a distância entre cliente e servidor não afeta em nada o acesso aos dados. A única restrição é a ligação deste cliente/estação à Internet e a disponibilidade de um browser.
·         Independência temporal: o usuário não é obrigado a acessar os dados em determinado horário, ele realiza esta atividade de acordo com a sua necessidade e disponibilidade.
·         Integração com o ambiente computacional: como os browsers do mercado têm a interface quase que, independentemente da plataforma, existe a possibilidade de execução de diferentes aplicativos a partir do mesmo.
·         Criação: a criação de materiais para a Web ainda sofre alguns problemas como o desconhecimento da própria Web. A solução virá com o tempo e com familiaridade dos professores com a ela e também através de ferramentas a serem desenvolvidas.
·         Comunicação: a utilização da WWW como nova tecnologia em educação se deve em grande parte à comunicação possibilitada pela Web, que permite diversos graus de interação entre pessoas, fator fundamental para a educação. A Web permite diversas formas de comunicação e com vantagens sobre a comunicação face-face.
A aprendizagem cooperativa mediada por computador encontra condições propícias de instalação e desenvolvimento. O ambiente de aprendizagem, para que se constitua como cooperativo e interativo pressupõe a presença de diversos atores, entre os quais o professor e o aluno/grupo de alunos. O professor faz a mediação com as atividades do aluno, preparando o campo e o ambiente para tal, dispondo e propondo o acesso e a interação, seja com o computador, ou com outros alunos ou outras tecnologias, provocando e facilitando essas ações. Além disso, busca interagir, estimular e reorientar a atividade de aprendizagem (MEDEIROS, 2002).
  
O QUE SÃO SITES EDUCACIONAIS?
Sites educativos permitem aprendizagem colaborativa com interatividade. O ensino virtual é motivador e as descobertas que ele proporciona com buscas rápidas, hipertextos, formatos e imagens satisfazem as necessidades de todos.
Um site educativo tem que ter os princípios básicos estruturais (navegação, orientação, design, comunicação) como qualquer outro site, para além disso, um site educativo tem que motivar seus utilizadores a quererem aprender, consultar e explorar a informação disponível. Para que isso seja possível, o site deverá integrar atividades variadas como o grau de complexidade, deverá atender as diversas capacidades, competências e estilos de aprendizagem, proporcionando graus diferentes de dificuldade.
Com base no que foi mencionado, pode-se considerar cinco componentes principais de um site educativo: a informação, as atividades, a comunicação, a edição colaborativa online e a partilha. Esses cinco componentes não são estanques, muito pelo contrário, estão relacionados entre si. Eles contribuem para dinâmicas interativas, autossuficientes e de responsabilidade na aprendizagem e na produção de trabalhos.
Dentre os vários sites educativos, podemos destacar:
·         10 em tudo; https://www.10emtudo.com.br/
·         Klick Educação; http://www.klickeducacao.com.br/
·         UOL Educação; http://educacao.uol.com.br/
·         Terra Educação; http://educaterra.terra.com.br/vestibular/testes.htm
·         HagáQuê;
·         Entre outros.

 O QUE SÃO SOFTWARES EDUCATIVOS? TIPOS.
Uma das questões fundamentais no desenvolvimento de software educativo é o aspecto pedagógico. Quanto ao conteúdo, o computador tem sido utilizado para ensinar informática. Quanto à maneira como o ensino pela informática ocorre, o software pode ser classificado em três grandes categorias: Instrução auxiliada por computador, aprendizagem por descoberta e ferramentas educacionais.
Seguem alguns tipos de software educativo:
·  Tutoriais: “a informação é organizada de acordo com uma sequência pedagógica particular e apresentada ao estudante”, isto é, a informação é organizada de acordo com fins que o professor deseja alcançar. Acesse o link para verificar > http://nautilus.fis.uc.pt/softc/programas/soft11.htm
·     Exercício e Prática: Segue o padrão dos livros didáticos. Uma informação é repassada aos estudante e o software faz questionamentos (enquetes). Acesse o link para verificar > http://www.mocho.pt/
·  Enciclopédias Eletrônicas: São virtualizações das Enciclopédias impressas (wikipedia).
·   Simulação: objetivo de simular eventos que não são possíveis de simular na realidade, mas que os resultados visuais e experimentais são satisfatórios e, em muitos casos, podem substituir o experimento real. Acesse o link para verificar > http://www.fisica.ufpb.br/~romero/objetosaprendizagem/Rived/12Hidrostatica/index.html
·     Modelagem: o modelo do fenômeno é criado pelo aprendiz, que utiliza recursos computacionais para implementá-lo. Link > http://modellus.fct.unl.pt/
·    Jogos: motivam e desafiam o aprendiz. Link > http://edumatec.mat.ufrgs.br/softwares/soft_funcoes.php - fisica 
·  Objetos de Aprendizagem: toda entidade que auxilie o aprendizado apoiado pela tecnologia;
Todos esses softwares citados acima podem ser utilizados off-line e são gratuitos.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
·         http://portal.mec.gov.br/guia-de-tecnologias/apresentacao <acesso em 02/07/2016 às 01h08min>
·         http://usuarios.upf.br/~pasqualotti/trabalho.htm <acesso em 03/07/2016 às 10h20min>
·         CASTANHO, José; LOYOLLA, Waldomiro; PRATES, Mauricio. Ambiente de apoio a cursos de educação à distância mediada por computador. Revista Tecnologia da Informação, Brasília, v. 1, n. 1, p. 33-38, 1999 <acesso em 03/07/2016 às 11h13min>
·         http://www.ufrgs.br/niee/eventos/RIBIE/2004/breve/breves1102-1111.pdf <acesso em 03/07/2016 às 11h56min>
·         CABRAL, Giovanna; LEITE, Lígia. O USO DE SITES EDUCATIVOS NA PRÁTICA DOCENTE. Petrópolis. 2008. (Disponível em https://etic2008.files.wordpress.com/2008/11/ucpgiovanna.pdf)
·         CARVALHO, Ana A. A. INDICADORES DE QUALIDADE DE “SITES” EDUCATIVOS. Universidade do Porto (FEUP). 2006. (Disponível em http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/se/rec/02/03/01/231-texto1.pdf)
·         http://www.infoescola.com/informatica/softwares-educacionais/ <acesso em 03/07/2016 às 00h06min>
·         VALENTE, J. Armando. O COMPUTADOR NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO. OEA_NIED/UNICAMP. Campinas – SP. 1999.


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