O QUE SÃO TECNOLOGIAS
EDUCACIONAIS?
Tecnologias
educacionais remetem ao emprego de recursos tecnológicos como ferramenta para
aprimorar o ensino. É usar a tecnologia a favor da educação, promovendo mais
desenvolvimento socioeducativo e melhor acesso à informação.
Para
impulsionar o sistema público de ensino na busca por mais tecnologias
educacionais e programas educativos de qualidade, o Ministério da Educação
lançou, em 2009, um Guia de Tecnologias Educacionais que é composto pelas
tecnologias pré-qualificadas em conjunto com as tecnologias desenvolvidas pelo
MEC. Com essa publicação, o MEC visa a oferecer aos gestores educacionais uma
ferramenta a mais que os auxilie na aquisição de materiais e tecnologias para
uso nas escolas públicas brasileiras. Ele está organizado em cinco blocos de
tecnologias, sendo:
·
Gestão da Educação;
·
Ensino-Aprendizagem;
·
Formação de Profissionais da Educação;
·
Educação Inclusiva;
·
Portais Educacionais.
A
Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) também atua nesta frente
e tem como objetivo principal a ampliação do uso das tecnologias educacionais
nos processos de ensino-aprendizagem de todo o país. Segundo a ABT, ainda há
resistência por parte de alguns profissionais da educação, que temem ser
substituídos pela tecnologia. Mas é preciso saber que "tecnologia é apoio
e não substituta da ação". Aliar tecnologia educacional a bons professores
é a solução para o ensino, tanto da rede pública, quanto da rede particular.
O
QUE SÃO AMBIENTES INFORMATIZADOS DE APRENDIZAGEM?
As
atuais tecnologias de informação e comunicação oferecidas pela internet,
tornam-se mais eficazes e atraentes no momento em que existe a necessidade de
construção de ambientes e ferramentas que auxiliem na educação. Isto levam a
repensar os paradigmas educacionais que vêm sendo utilizados na educação formal
convencional, questão fundamental de qualquer projeto pedagógico que conta com
inovações tecnológicas.
Conseguir
implementar um ambiente virtual que possibilite a participação do aluno no seu
processo de construção do conhecimento, a troca de experiências e ideias, a discussão
em grupo e o trabalho cooperativo é um desafio para equipes de desenvolvimento
desses cursos. As tecnologias, como ressalta Jonassen (apud REIS, 2001), só
mudarão a natureza das atividades educacionais se dirigidas por mudanças
fundamentais nas concepções e métodos de ensino-aprendizagem.
Um
ambiente virtual de aprendizagem é um desafio lúdico que gera motivação. A
motivação é fundamental para que a aprendizagem aconteça. A interatividade, a
manipulação e o controle do ambiente por parte do aluno reforçam ainda mais a
motivação referida e permite-lhe sentir-se mais à vontade, dominando um
universo que compreende e apreende mais facilmente. Por outro lado, em um
ambiente como este, a aprendizagem é realizada pelo aluno, embora sempre com o
apoio do professor (GOUVEIA, 1998). Também se pode afirmar que as dificuldades
de aprendizagem são, nesses ambientes, mais fáceis de ultrapassar, já que a
interatividade, a manipulação e o controle sobre o ambiente permitem uma
adaptação ao tipo e ritmo de aprendizagem que, associada à visualização de
informação complexa sob uma forma simples, facilitam a superação de algumas
dificuldades.
Em
um ambiente virtual construtivista, deseja-se que o aluno esteja no centro do
processo de aprendizagem, e que o aluno tenha o controle do processo.
Cunningham (apud REIS, 2001) define algumas finalidades de um ambiente
construtivista de aprendizagem, a partir dos princípios teóricos desse enfoque:
·
Possibilitar ao aluno a decisão sobre tópicos
do domínio a serem explorados, além dos métodos de estudo e das estratégias
para a solução de problemas;
·
Oferecer múltiplas representações dos
fenômenos e problemas estudados, possibilitando que os participantes avaliem
soluções alternativas e testem suas decisões;
·
Envolver a aprendizagem em contextos
realistas e relevantes, isto é, mais autênticos em relação às tarefas da
aprendizagem;
·
Colocar o professor no papel de um consultor
que auxilia os participantes a organizarem seus objetivos e caminhos na
aprendizagem;
·
Envolver a aprendizagem em experiências
sociais que reflitam a colaboração entre professores-alunos e alunos-alunos;
·
Encorajar a meta-aprendizagem.
Atualmente,
a internet tem se apresentado como propícia ao desenvolvimento de ambientes
ricos em recursos e propícios à troca entre indivíduos. Nesse sentido, é
possível elencar outros aspectos que a tornam mais interessante que os outros
meios (CASTANHO et al., 1998):
·
Independência de formato: os dados podem ser
encapsulados, segundo padrões específicos, e transmitidos através da rede. Para
a sua visualização correta é necessário que o cliente (browser) possua
programas (plug-ins, helpers ou add-ons) para realizar a decodificação correta
desses dados.
·
Sistema dinâmico e incremental: é um meio de
transmissão onde há uma atualização constante do conteúdo facilitada pela
arquitetura cliente/servidor.
·
Independência geográfica: a distância entre
cliente e servidor não afeta em nada o acesso aos dados. A única restrição é a
ligação deste cliente/estação à Internet e a disponibilidade de um browser.
·
Independência temporal: o usuário não é
obrigado a acessar os dados em determinado horário, ele realiza esta atividade
de acordo com a sua necessidade e disponibilidade.
·
Integração com o ambiente computacional: como
os browsers do mercado têm a interface quase que, independentemente da
plataforma, existe a possibilidade de execução de diferentes aplicativos a
partir do mesmo.
·
Criação: a criação de materiais para a Web
ainda sofre alguns problemas como o desconhecimento da própria Web. A solução
virá com o tempo e com familiaridade dos professores com a ela e também através
de ferramentas a serem desenvolvidas.
·
Comunicação: a utilização da WWW como nova
tecnologia em educação se deve em grande parte à comunicação possibilitada pela
Web, que permite diversos graus de interação entre pessoas, fator fundamental
para a educação. A Web permite diversas formas de comunicação e com vantagens
sobre a comunicação face-face.
A
aprendizagem cooperativa mediada por computador encontra condições propícias de
instalação e desenvolvimento. O ambiente de aprendizagem, para que se constitua
como cooperativo e interativo pressupõe a presença de diversos atores, entre os
quais o professor e o aluno/grupo de alunos. O professor faz a mediação com as
atividades do aluno, preparando o campo e o ambiente para tal, dispondo e
propondo o acesso e a interação, seja com o computador, ou com outros alunos ou
outras tecnologias, provocando e facilitando essas ações. Além disso, busca
interagir, estimular e reorientar a atividade de aprendizagem (MEDEIROS, 2002).
O
QUE SÃO SITES EDUCACIONAIS?
Sites
educativos permitem aprendizagem colaborativa com interatividade. O ensino
virtual é motivador e as descobertas que ele proporciona com buscas rápidas,
hipertextos, formatos e imagens satisfazem as necessidades de todos.
Um
site educativo tem que ter os princípios básicos estruturais (navegação,
orientação, design, comunicação) como qualquer outro site, para além disso, um
site educativo tem que motivar seus utilizadores a quererem aprender, consultar
e explorar a informação disponível. Para que isso seja possível, o site deverá
integrar atividades variadas como o grau de complexidade, deverá atender as
diversas capacidades, competências e estilos de aprendizagem, proporcionando graus
diferentes de dificuldade.
Com
base no que foi mencionado, pode-se considerar cinco componentes principais de
um site educativo: a informação, as atividades, a comunicação, a edição
colaborativa online e a partilha. Esses cinco componentes não são estanques,
muito pelo contrário, estão relacionados entre si. Eles contribuem para
dinâmicas interativas, autossuficientes e de responsabilidade na aprendizagem e
na produção de trabalhos.
Dentre
os vários sites educativos, podemos destacar:
·
10 em tudo; https://www.10emtudo.com.br/
·
Klick Educação; http://www.klickeducacao.com.br/
·
UOL Educação; http://educacao.uol.com.br/
·
Terra Educação; http://educaterra.terra.com.br/vestibular/testes.htm
·
HagáQuê;
·
Entre outros.
O
QUE SÃO SOFTWARES EDUCATIVOS? TIPOS.
Uma
das questões fundamentais no desenvolvimento de software educativo é o aspecto
pedagógico. Quanto ao conteúdo, o computador tem sido utilizado para ensinar
informática. Quanto à maneira como o ensino pela informática ocorre, o software
pode ser classificado em três grandes categorias: Instrução auxiliada por
computador, aprendizagem por descoberta e ferramentas educacionais.
Seguem
alguns tipos de software educativo:
· Tutoriais: “a informação é organizada de
acordo com uma sequência pedagógica particular e apresentada ao estudante”,
isto é, a informação é organizada de acordo com fins que o professor deseja
alcançar. Acesse o link para verificar > http://nautilus.fis.uc.pt/softc/programas/soft11.htm
· Exercício e Prática: Segue o padrão dos
livros didáticos. Uma informação é repassada aos estudante e o software faz
questionamentos (enquetes). Acesse o link para verificar > http://www.mocho.pt/
· Enciclopédias Eletrônicas: São virtualizações
das Enciclopédias impressas (wikipedia).
· Simulação: objetivo de simular eventos que
não são possíveis de simular na realidade, mas que os resultados visuais e
experimentais são satisfatórios e, em muitos casos, podem substituir o
experimento real. Acesse o link para verificar > http://www.fisica.ufpb.br/~romero/objetosaprendizagem/Rived/12Hidrostatica/index.html
· Modelagem: o modelo do fenômeno é criado pelo
aprendiz, que utiliza recursos computacionais para implementá-lo. Link > http://modellus.fct.unl.pt/
· Jogos: motivam e desafiam o aprendiz. Link > http://edumatec.mat.ufrgs.br/softwares/soft_funcoes.php - fisica
· Objetos de Aprendizagem: toda entidade que
auxilie o aprendizado apoiado pela tecnologia;
Todos
esses softwares citados acima podem ser utilizados off-line e são gratuitos.
REFERENCIAL
BIBLIOGRÁFICO
·
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·
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Avalmat/guia_de_tecnologias_educacionais.pdf
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CASTANHO, José; LOYOLLA, Waldomiro; PRATES,
Mauricio. Ambiente de apoio a cursos de educação à distância mediada por
computador. Revista Tecnologia da Informação, Brasília, v. 1, n. 1, p.
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http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/37992/os-sites-educativos-e-as-inteligencias-multiplas
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CABRAL, Giovanna; LEITE, Lígia. O USO DE
SITES EDUCATIVOS NA PRÁTICA DOCENTE. Petrópolis. 2008. (Disponível em https://etic2008.files.wordpress.com/2008/11/ucpgiovanna.pdf)
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CARVALHO, Ana A. A. INDICADORES DE QUALIDADE
DE “SITES” EDUCATIVOS. Universidade do Porto (FEUP). 2006. (Disponível em http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/se/rec/02/03/01/231-texto1.pdf)
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VALENTE, J. Armando. O COMPUTADOR NA
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO. OEA_NIED/UNICAMP. Campinas – SP. 1999.
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