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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

CAMPANHA NATAL SOLIDÁRIO



FAÇA UMA FAMÍLIA FELIZ, FAÇA UMA CRIANÇA FELIZ.
Participe da Campanha de Natal da sua cidade. Eu estou participando da minha.
Natal é tempo de renovação, de Paz, de Harmonia. 
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo




quarta-feira, 23 de novembro de 2016

SOUNDSCAPE - PARTITURA GRAFICA

     A música pode ser uma grande aliada na Educação. "Por meio da educação musical, os sujeitos são ao entorno sonoro, e aprendem as propriedades da música favorecendo o estudo mais aprofundado de algum instrumento, do canto, ou da teoria musical. O sujeito educado musicalmente apresenta um diferencial cognitivo no aprendizado de outros seguimentos. Ou seja, a educação musical contribui para o desenvolvimento integral dos sujeitos." Viviane Princival.
    Partindo desse pressuposto, elaboramos uma partitura gráfica afim de auxiliar para essa aprendizagem. Você pode elaborar da forma que quiser e no ritmo que preferir. Deixe a criatividade aflorar. 



PLATAFORMA MOODLE E AS TICs

Moodle é um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), criado em 1999 na Curtin University of Technology, em Perth, na Austrália, por Martin Dougiamas, onde o aluno acessa atividades, vídeos e conteúdos, interagindo, à distância e simultaneamente, com o professor e com os colegas, abrindo um leque para uma diversidade de assuntos com uma abordagem pedagógica. O Moodle, do inglês, Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment que significa Objeto Orientado Para Aprendizagem em Ambiente Dinâmico, é um software que serve de apoio para a transmissão de conhecimento em que os usuários compartilham saberes. Foi desenvolvido para ser compatível, de fácil modificação e versátil, além de funcionar com o mínimo de plataforma e ser escrito usando-se a linguagem PHP (preprocessador de hipertexto)
O ambiente possibilita o desenvolvimento das atividades seguindo-se três formas: social que é a interação dos alunos e não um conteúdo estruturado; semanal e modular, estes são estruturados na disponibilização das atividades e conteúdos. Na UNICENTRO, especificamente, optamos pelo sistema semanal onde as atividades, links, vídeos, etc., serão divididos e feitos semanalmente. O ambiente se difunde em duas formas: acrescentar recurso (criação de páginas, acesso a links, inserção de rótulos, etc.) e acrescentar atividades.
Com relação ao campo pedagógico, o Moodle pode ser utilizado em forma de questionário, criando avaliações gerais do curso; pesquisa de opinião; disponibilização de atividade para os alunos onde pode-se atribuir datas de entrega e notas; e trabalhos com revisão.

Que impactos das Tecnologias da Informação e Comunicação podem causar na educação? Como elas são utilizadas? 

No que se refere à área educacional, a mídia esteve sempre presente na educação formal. Entretanto, sua implantação sofreu certa resistência em relação a sua aplicação no âmbito escolar. O impacto social causado pela penetração da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) nos últimos anos, provocou intensas mudanças nas principais instituições sociais. A escola, como principal instituição social responsável pela formação do cidadão, tem o papel de incluir essas tecnologia como ferramenta auxiliar no ensino-aprendizagem, mas isso é um grande desafio que, até o momento, ainda tem sido encarado de forma superficial, apenas com adaptações não muito significativas.
Os impactos causados pelas TIC’s podem ser positivos para o processo de aprendizagem e rendimento escolar dos alunos, uma vez que são excelentes instrumentos didáticos para dinamizar e aperfeiçoar as aulas, oportunizando interações, exercícios intelectuais e autonomia dos alunos, desenvolvendo um novo construcionismo. Mas, ao mesmo tempo, tornam-se negativos se quem estiver manuseando esse instrumento não saber, ao certo, como ela funciona e os rumos que pode tomar. Trabalhar com informática não é algo trivial, pois tem um nível de complexidade considerável. Sendo assim, se o professor não for orientado da forma adequada ou se o aluno não se dispuser a fazer as atividades da forma como deve ser feita, a aprendizagem não acontece. Pois, como diz Valente:
[...] a implantação da informática como auxiliar do processo de construção do conhecimento implica mudanças na escola que vão além da formação do professor. É necessário que todos os segmentos da escola – alunos, professores, administradores e comunidades de pais – estejam preparados e suportem as mudanças educacionais necessárias para a formação de um novo profissional. Nesse sentido, a informática é um dos elementos que deverão fazer parte da mudança, porém essa mudança é mais profunda do que simplesmente montar laboratórios de computadores na escola e formar professores para utilização dos mesmos. (1999, p. 4).
As TIC’s são utilizadas de modo a considerar o interesse e as necessidades dos educandos para beneficiar e favorecer a integração dos estudantes de forma livre e responsável no processo de construção de conhecimento, além de gerar, armazenar, veicular e reproduzir as informações.


Referencias: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1170-2.pdf
https://www.ufpe.br/ce/images/Graduacao_pedagogia/pdf

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/O-professor-frente-%C3%A0s-novas-tecnologias-de-informa%C3%A7%C3%A3o-e-comunica%C3%A7%C3%A3o.aspx

domingo, 20 de novembro de 2016

TECNOLOGIA OU METODOLOGIA? Eis a questão...

No âmbito educacional, várias são as ferramentas tecnológicas para um ensino inovador. Porém, por mais que existam recursos, as metodologias para utilizá-los ainda é precária. Afinal, de que adianta abastecer-se de fontes novas se a forma de transmissão e admissão de conhecimento irá permanecer o mesma? Essa indagação está causando vários impasses na educação e gerando grande polêmica.
Muitos docentes ainda não utilizam a tecnologia a favor do ensino-aprendizagem por considerarem um grande desafio ou, se usam, não atraem os alunos e não deixam com que estes possam criar e desenvolver projetos de forma emancipada. Vários alegam ser construtivistas, mas isso não passa de mera ideologia, haja vista que não aceitam que o aluno tenha opinião contrária a sua ou que queiram fazer coisas novas.
Existem vastos processos pedagógicos tecnológicos que podem ser utilizados em sala de aula com uma visão hodierna, mas isso depende da metodologia que o professor irá usufruir. Projetor multimídia, vídeos, redes sociais, tablets, e-mail, plataformas (exemplo: moodle), laboratórios, etc. são exemplos de recursos tecnológicos comuns ao ambiente escolar atual, principalmente em Universidades.
Segundo Moran (2000) “[...] Com a Internet estamos começando a ter que modificar a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos de educação continuada, a distância. Só vale a pena estarmos juntos fisicamente - num curso empresarial ou escolar - quando acontece algo significativo". Portanto, pode-se dizer que a Escola Nova busca a modernização e a democratização, em congruência com o ensino construtivista e o respeito às especificidades cognitivas de cada indivíduo.
Partindo desse pressuposto, como futuros educadores, devemos incentivar o corpo discente a se aprimorar cada vez mais, desenvolvendo, com apoio da internet, a intuição, a flexibilidade, autonomia, a adaptação ao meio em que estamos inseridos. Além disso, cabe aos alunos estarem engajados na busca incessante do saber, pois, do contrário, a práxis não ocorrerá. De que vale uma metodologia espetacular por parte dos professores se os alunos não colaboram para alcançar seus próprios conhecimentos? Será que o desafio está somente por conta do docente? Fica um convite à reflexão e a novas explanações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAN, J; Muda a forma de Ensinar e de Aprender. Revista interações, São Paulo, 2000, vol. V, p. 57-72. Acesso em 11 nov 2016.

RESENDE, L. M.; SANTOS, G; O Desafio Metodológico no uso de Novas tecnologias: Um estudo em uma Instituição de ensino na cidade de Itararé-SP. Revista Tecnologias na Educação – Ano 6 - número 10 – Julho 2014. Acesso em 11 nov 2016.

domingo, 2 de outubro de 2016



O surgimento e a rápida evolução das tecnologias de informação e comunicação (TIC) ocasionaram transformações e possibilidades para todos os âmbitos da sociedade. No contexto educacional, essas tecnologias estão sendo cada vez mais utilizadas, criando oportunidades para mudanças nas relações de ensino e aprendizagem, “mais personalizadas, sociais e flexíveis” (Valente, 2007, p. 84).
Os weblog (palavra composta por web, que significa página na internet, e log, que significa diário de bordo) surgiram nos anos 90 e hoje são conhecidos simplesmente como blogs. Gomes e Silva (2006) afirmam que “é comum encontrar na bibliografia referências que atribuem a criação do primeiro weblogue a Tim Berners Lee, o criador da web” (p. 290). Os autores ainda ressaltam que o termo weblog, apesar de não haver um consenso, teria sido cunhado por Jorn Barger por volta de 1996.
Blog, Weblog ou blogue, pode ser definido como um diário eletrônico, sempre atualizado, cujos posts ou conteúdos são normalmente curtos e abrangem assuntos muito variados. Além disso, mesclam diferentes semioses como som e imagem. Inicialmente, o gênero caracterizou-se por uma experiência pessoal, mas hoje se encontram, por exemplo, blogs coletivos criados por pessoas que têm algum interesse em comum. Baltazar e Aguaded (2005) ressaltam que um “aspecto interessante deste instrumento é precisamente a forma como impulsiona a comunicação entre indivíduos com os mesmos interesses” (p. 1).
O blog educacional pode ser considerado como um espaço eletrônico individual ou coletivo próprio para se partilhar informações, ideias, opiniões, materiais e referências. Um espaço destinado à leitura e produção de pequenos textos que podem ser comunicados, questionados e comentados por outros leitores. Esse gênero pode ser adotado por alunos ou professores, de diferentes disciplinas, nos ensinos Fundamental, Médio e Superior (Carvalho et al., 2006).
Silva e Albuquerque (2009) elencam cinco categorias de blogs educacionais: blog de professores, utilizado para publicar orientações, textos, vídeos, imagens, animações, referências bibliográficas ou links; blogs de alunos, que funcionam como portfólios reunindo suas produções que são utilizados pelos professores como instrumentos de avaliação; blogs de instituições educativas, voltados à divulgação do trabalho desenvolvido e à autopromoção; blogs de projetos educativos, destinados à produção e socialização de conhecimentos sobre temas específicos; e blogs de grupos de pesquisa, que são como ‘colégios invisíveis’ reunindo pessoas de comunidades científicas diversas para interlocução, articulação de suas pesquisas, divulgação, análise de resultados e avaliação de textos
De acordo com Xavier (2007), as novas tecnologias de comunicação influenciam o processo de ensino/aprendizagem, o que nos leva, no mínimo, a refletir sobre o fato e a buscar novas práticas. Escola e sociedade não devem caminhar separadamente. Assim, com o uso cada vez mais frequente de novas tecnologias, os educadores devem pensar em como utilizá-las em sala de aula. Muitos pesquisadores já perceberam o potencial do blog como uma ferramenta de ensino/aprendizagem (Lewgoy e Arruda, 2003; Downes, 2004; Williams e Jacobs, 2004; Martindale e Wiley, 2004; Baltazar e Aguaded, 2005; Carvalho et al., 2006; Gomes e Silva, 2006).
Após uma pesquisa de campo realizada em novembro de 2002 e maio de 2003 com alunos e professores, por SERRANO e BARBOSA (2005) foi constatado que a ferramenta:
1. Facilita a interação necessária para construção do conhecimento, por mediar as relações entre os alunos. Sob o ponto de vista da colaboração, a ferramenta permite que a aprendizagem ocorra a partir do momento que os alunos passam a participar ativamente do processo, como parceiros entre si e com o professor;
2. Viabiliza ao professor montar uma estrutura que estimula a curiosidade, levando o aluno a realizar uma análise para posterior síntese, concretizando a construção de um material coletivo que, uma vez trabalhado em aula, resulta em um produto conjunto com elevado conteúdo, justamente pela interação propiciada;
3. Permite que o aluno confronte diretamente a questão, estimulando a relação de causa e efeito, ou seja, o aluno faz por si os caminhos que o levam à reflexão e que podem conduzi-lo a uma etapa superior do conhecimento. O aprendizado mais poderoso é o que vem da experiência direta (Nonaka e Takeuchi, 1997), onde as pessoas compartilham experiências e, consequentemente, modelos mentais. A externalização dos conceitos aprendidos aconteceu, em primeira instância com a ferramenta e, em segunda, em sala de aula, onde o aluno teve a oportunidade de estruturar conceitos, fazer analogias, rever modelos mentais e fazer generalizações, a parte mais importante da apreensão do conhecimento, de forma que, no futuro, ele possa usar este conhecimento em função de cada situação com a qual se depare;
4. Funciona como um veículo de informação e para informação, isto é, além das instruções contidas para execução das atividades, a possibilidade da inserção de links direciona o aluno para a pesquisa de maneira ordenada, o que reduz a ocorrência de desvios na navegação, gerando um maior aproveitamento do tempo destinado ao estudo on-line. Tais fatores ficaram evidenciados no uso da ferramenta em função da qualidade das discussões em sala e profundidade dos trabalhos produzidos
Para verificar o passo a passo de como construir um blog acesse o link <http://www.esarganil.pt/Documentos/CTIC/como_criar_um_blog.pdf>
Criar um blog não é uma tarefa fácil, principalmente para mantê-lo. O criador terá problemas com templates e códigos errados, precisa se preocupar com a atualização com novos posts.
Não é um trabalho fácil - Criar um blog não é nada fácil! Não na parte da criação em si, mas na dificuldade de mantê-lo. Não são apenas problemas com templates e códigos errados, mas sim o fato de que toda semana ele precisa estar atualizado, com posts novos (mesmo com um blog que não tenha visitas). Também é necessário divulgá-lo nas redes sociais, em agregadores etc. Quem leva blog a sério, sabe que para ter um blog bom é preciso de investimento. É necessário investir em domínio próprio, cursos, publicidade, ferramentas etc. E nem sempre esses investimentos são baixos. Por isso, vale a pena se perguntar: “conseguirei seguir com esse blog ou eu vou abandoná-lo depois de um tempo?”
Com relação às vantagens, para criar um blog, não faz-se necessário ter público! Não é obrigatório ter sucesso imediato – e nem é possível! Se você fizer um trabalho de qualidade e sincero desde o início, terá grandes chances de conquistar mais leitores.
Você pode fazer o que quiser: expor a sua opinião, falar sobre o que quiser, escrever na hora em que quer, customizar da forma que quer etc. Blog não é como um jornal, limitado a dar notícias. Criando um blog, ganhamos credibilidade e conhecimento.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, C. A. P; SERRANO, C. A; O blog como ferramenta para construção do conhecimento e aprendizagem colaborativa. 2005. Disponível em < http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/011tcc3.pdf>. Acesso em 30/09/2016 às 02h18min.
PONTES, Renata L. J.; FILHO, José A.C.; O uso do blog como ferramenta de ensino-aprendizagem por professores participantes do Projeto Um Computador por Aluno (UCA). Anais do XXII SBIE - XVII WIE. Aracaju. 2011. Disponível em < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000016590.pdf>; Acesso em 30/09/2016 às 02h43min.

https://www.gerenciandoblog.com.br/2013/07/dificuldades-vantagens-em-criar-manter-blog.html

PROJETO PEDAGÓGICO: PANO DE FUNDO PARA A ESCOLHA DE UM SOFTWARE EDUCACIONAL

Capítulo 5


Resumo
INTRODUÇÃO

A autora observa que há entre estes pontos um inter-relacionamento, dada a natureza educacional do software que está sendo analisado: "características de interface mudam muito de acordo com a categoria e/ou abordagem pedagógica de um software(...) um software que tem como fundamentação o construtivismo, um feedback do tipo certo e errado, gera uma inconsistência que compromete a sua qualidade"(Rocha, 1996, p. 1).
A questão do design, suporte técnico, configurações... tem importância. Mas se tratando de software com finalidade educacional, a fundamentação teórico-pedagógica requer especial atenção. É necessário observar as características do software quanto ao público alvo, sua forma de utilização, suporte necessário ao uso de software, forma de apresentação do conteúdo, estímulo que o software proporciona, criatividade, imaginação, trabalho em grupo, nível de envolvimento e raciocínio.
O fato de se escolher um software com características "construtivistas", não garante que o seu uso pedagógico seja construtivista. Mesmo nos casos em que o software tem uma orientação teórica construtivista e que esta se revele nos recursos por ele oferecidos, a qualidade de ser "construtivista na prática pedagógica" é de responsabilidade do educador. A dinâmica de trabalho pode conferir ao software um papel significativo no processo de ensino aprendizagem, de acordo com suas metas e intenções.


RELEXÕES INICIAIS:  PROJETO PEDAGÓGICO

A palavra "projeto" vem do latim, projectu, que significa "lançar para diante". O sentido de Projeto Pedagógico é similar, traz a ideia de pensar uma realidade que ainda não aconteceu, implica analisar o presente como fonte de horizontes de possibilidades.
Compartilhamos as ideias desenvolvidas por Hernandez (1998) a respeito dos "projetos de trabalho". Para ele, os projetos de trabalho não são uma opção puramente metodológica, mas uma maneira de repensar a função da Escola, com o objetivo de corresponder as necessidades de uma sociedade em permanente mutação, cujos conhecimentos são, cada vez mais rapidamente revisados e transformados.
O Projeto Pedagógico envolve as intenções do educador, seu conhecimento a respeito dos conteúdos que pretende desenvolver, seus objetivos pedagógicos, o entendimento da realidade na qual atua, considerando as necessidades e expectativas de seus alunos, a estrutura escolar que o mantém, entre outras coisas. Um Tema pode ser uma das maneiras de dar vida ao Projeto, um modo de concretizá-lo na ação pedagógica e está mais relacionado ao contexto de aprendizagem.
“São os saberes do vivido que trazidos por ambos – alunos e professores – se confrontam com outros saberes, historicamente sistematizados e denominados “conhecimentos” que dialogam em sala de aula” (Geraldi, 1997, p 21)

O PROJETO PEDAGÓGICO: INTEGRANDO O COMPUTADOR

Anteriormente, a Linguagem LOGO resolvia boa parte dos problemas dos educadores considerados inovadores. Mas nem sempre esse uso alcançava o objetivo pedagógico. Saber integrar a Linguagem Logo a determinados conteúdos de interesse dos alunos e a outros materiais ainda permanece como desafio. Essa integração exige que o educador conheça em profundidade, tanto a linguagem de programação em si, possibilidades e limites, quanto o conteúdo que pretende desenvolver com seu auxílio.
Para que um software educativo tenha significado pedagógico ele deve permitir a integração de outros aplicativos e programas computacionais ao trabalho de Informática na Educação.
Um Projeto não nasce do nada. Ele se origina de uma situação circunstancial que precisa de soluções e que tem algumas limitações que devem ser consideradas. Projetar, portanto, implica lidar com aspectos conhecidos e outros não. O Projeto Pedagógico é, necessariamente, uma organização aberta. Organização porque procura articular as informações já conhecidas e, aberta, porque precisa integrar outros aspectos que somente surgirão durante a execução daquilo que foi projetado.
O projeto é passível de modificações a qualquer momento, é dinâmico. Qualquer modificação que se faça no projeto não é arbitrária. Os ajustes são ditados pelo aproveitamento, histórias dos alunos e pelos objetivos que se pretende atingir naquele dado momento. Ele serve de lastro, de referência, de fio condutor que evita o "acaso" e "a camisa de força". A elaboração, execução, avaliação e reformulação do Projeto Pedagógico é o que garante escolhas apropriadas no contexto da Informática na Educação.

REPRESENTAÇÃO DOS EIXOS COMPLEMENTARES



Eixo Abrangência: conhecimentos gerais, contextos.
Eixo do Aprofundamento: conhecimentos específicos. Relações significativas entre os conhecimentos. Observação detalhada sobre o objeto em estudo.
"A riqueza da alternância entre os dois movimentos está em propiciar uma observação detalhada sem que perca a dimensão do todo, possibilitando a compreensão em níveis diferenciados" (Martins, 1994, p. 2). Este é o movimento que deve permear as relações estabelecidas a partir do Projeto Pedagógico em sala de aula.
Se, por um lado, é importante que o educador trace metas viáveis, considerando as peculiaridades de seus alunos, seus objetivos e intenções, os conteúdos que pretende desenvolver e as condições de trabalho de que dispõe, por outro lado, é necessário que ele esteja preparado para analisar um software educacional. Somente o conhecimento das possibilidades e limites do programa computacional é que lhe permitirão reconhecer nele modos de uso condizentes com seu plano de ação.

A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PLANO PEDAGÓGICO
Parafraseando Boff (1997, p. 9) “o educador lê com os olhos que tem e interpreta a partir de onde seus pés pisam naquele dado momento”.


Ferramentas: várias ferramentas computacionais
Parada Obrigatória: debate e discussão entre alunos e professores
Liga-ferramenta: quando o tema principal propõe auxilio de outras ferramentas computacionais. (por ex: em um texto, inserção da planilha de dados, imagens...).

REFLEXÕES FINAIS

            A reflexão sobre a ação pedagógica sinaliza o momento da introdução de novos recursos, ferramentas computacionais ou mudanças de atividades. Estes sinais são dados pela observação e análise que o formador faz das ações dos educadores durante o processo de aprendizagem. Neste nível, é necessário saber lidar com a singularidade de cada um e com as necessidades do grupo como um todo, de modo a manter o grau de engajamento dos participantes do curso.
Nas palavras de Hernández: "as escolas são instituições complexas, inscritas em círculos de pressões internas e, principalmente, externas, nas quais com frequência as inovações potenciais ficam presas na teia de aranha das modas"

Se quisermos que a Informática na Educação ultrapasse os limites do modismo, é preciso investir na transformação da Escola para que ela possa abraçar novas iniciativas, contribuindo assim, para que tais propostas atinjam, de forma significativa, a ponta do processo educativo: os alunos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA




A educação a distância vem crescendo rapidamente em todo o mundo. Movidos pelas possibilidades decorrentes das novas Tecnologias da Informação e das Comunicações –TICs e por sua inserção em todos os processos produtivos, cada vez mais cidadãos e instituições veem nessa forma de educação um meio de democratizar o acesso ao conhecimento e de expandir oportunidades de trabalho e aprendizagem ao longo da vida (NEVES, C, M, C, 2003). Atualmente, no campo da Educação, demandamos de várias formas para chegarmos ao conhecimento.
Com relação à EAD, dependendo da abordagem em que é utilizada, pode ou não gerar benefícios para o aprendizado. Para Moran, a Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD, o telefone, etc.
Segundo Pierre Lévy, “a Educação a distância é um setor da educação particularmente interessante, pois é nele que é experimentado o maior número de novidades e, ao mesmo tempo, técnicas pedagógicas. É um setor em que existe uma experimentação constante [...] em todos os ramos da educação.”
Várias são as vantagens e desvantagens que a EAD pode oferecer. Dentre várias, podemos destacar:
Vantagens: Eliminação ou redução de barreiras de acesso aos cursos ou nível de estudo; ausência de rigidez quanto aos requisitos de espaço, assistência às aulas, tempo e ritmo; permanência do aluno em seu ambiente profissional, cultural e familiar; comunicação bidirecional garantindo uma educação inovadora e dinâmica; o aluno desenvolve a iniciativa, atitude, interesse, valores e hábitos educativos; redução de custos em relação aos sistemas presenciais de ensino, entre outros.
Desvantagens: Limitação em alcançar o objetivo da socialização; empobrecimento da troca direta de experiências proporcionada pela relação educativa pessoal entre professor e aluno; o perigo da homogeneidade dos materiais instrucionais; alto índice de desistência dos alunos nos cursos matriculados, etc.
Os referenciais de qualidade da EAD, segundo Carmen Moreira de Castro Neves – Diretora da Política da Educação a Distância – se embasam em que o princípio-mestre é o de que não se trata apenas de tecnologia ou de informação: o fundamento é a educação da pessoa para a vida e o mundo do trabalho. São dez os itens básicos que devem merecer a atenção das instituições que preparam seus cursos e programas a distância:
1. compromisso dos gestores;
2. desenho do projeto;
3. equipe profissional multidisciplinar;
4. comunicação/interação entre os agentes;
5. recursos educacionais;
6. infraestrutura de apoio;
7. avaliação contínua e abrangente;
8. convênios e parcerias;
9. transparência nas informações;
10. sustentabilidade financeira.
Além dos aspectos aqui apontados, a Instituição poderá acrescentar outros mais específicos e que atendam a particularidades de sua organização e necessidades socioculturais de sua clientela, cidade, região.
No Decreto 5.622, ficou estabelecida a política de garantia de qualidade no tocante aos variados aspectos ligados à modalidade de educação a distância, notadamente ao credenciamento institucional, supervisão, acompanhamento e avaliação, harmonizados com padrões de qualidade enunciados pelo Ministério da Educação.
Os principais modelos teóricos com relação ao Ensino a distância são John Daniel (Reino Unido), Borge Holmberg (Suécia), Desmond Keegan (Irlanda), Otto Peters (Alemanha) e Benedetto Vertecchi (Itália), Michael Moore (Reino Unido), John Baath (Suécia), David Sewart (Reino Unido) e Charles Wedemeyer (EUA), pesquisadores que se dedicam ao estudo e conceituação da educação a distância e suas metodologias.
A discussão sobre políticas públicas na modalidade de EAD vem sido discutida desde o ano de 1996 com a LDB. Nessa democratização de ensino a distância, pode-se destacar a UAB – Universidade Aberta do Brasil, regulamentada pelo Decreto 5.800 de 08 de junho de 2006. Outra diretriz é situada pela Portaria 2253/2001 do Ministério da Educação, esse documento regulariza a oferta de 20% de carga horária a distância dos cursos de graduação – como ocorre, no nosso caso, com a matéria de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação da Unicentro – apoiada pelo Banco Mundial.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
VALENTE, J. A; Diferentes abordagens de Educação a Distância. UNICAMP-SP (disponível em http://www.proinfo.gov.br/upload/biblioteca/195.pdf)
MORAN, José; O que é a Educação a Distância. Rio de Janeiro. 2002 (Disponível em http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/dist.pdf)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO; Referenciais de qualidade para educação superior a distância. Brasília, 2007. (Disponível em http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf)
MOGNOL, Marcio; A Educação a distância no Brasil. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 9, n. 27, p. 335-349, maio/ago. 2009. (Disponível em file:///D:/Usu%C3%A1rios/Windows%208.1/Downloads/dialogo-2738.pdf)







REDES SOCIAIS E COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM



 As redes sociais, conforme Carvalho, para além dos espaços de  interação  com  redes  sociais de entretenimento, relacionamento e contatos profissionais  (networking), há possibilidade de se desenvolver ambientes em que a  preocupação  central  é  a  aprendizagem  a  partir  de  enfoques globalizadores e colaborativos. A partir do momento em que se entende o processo de aprendizagem, faz-se necessário destacar questões que influenciem o conhecimento, entre elas, a socialização.

Deste conceito surge a ideia de “inteligência coletiva”, haja vista que as comunidades virtuais são formadas por indivíduos de perfis variados que usam diretamente o conhecimento e, portanto, “se você precisa de uma informação específica ou uma opinião de um expert ou a localização de um recurso, uma comunidade virtual é como uma enciclopédia viva” (RHEINGOLD, 1993). Além disso, as comunidades virtuais funcionam também como filtros eficazes capazes de peneirar os dados que são úteis para cada membro da comunidade auxiliando com a sobrecarga de informação (RHEINGOLD, 1993).

Nesse sentido, pode-se dizer que o uso das TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) como recurso de ensino-aprendizagem, é importante para que a informação seja transformada em conhecimento, fazendo com que o aprendiz participe das redes potencializando situações mais concretas e críticas, não somente tendo o domínio da técnica.

Várias são as formas de utilizar as redes sociais como meio de ensino, dentre elas, podemos destacar:
·    Youtube: pesquisa e análise de conteúdo; busca e produção de tutoriais; proposição de conteúdos, etc.
·    Facebook: criação de páginas/grupos para discussões e/ou informações referentes aos conteúdos abordados em sala de aula; postagem de vídeos educativos; incentivo para a pesquisa.

Outros exemplos que podemos utilizar, são os repositórios de objetos de aprendizagem que são de grande valia quando falamos em atividades em grupo ou de pesquisa. São eles:
·         Dia a dia educação;
·         Portal do professor;
·         SciELO;
·         RIVED
Partindo desse pressuposto, podemos dizer que a Internet, bem como as redes sociais e
repositórios, exercem grande influência na vida das pessoas, portanto, seu uso de forma
consciente é imprescindível. Essa consciência pode (e deve) ser adquirida em sala de aula
seguindo-se as instruções de um professor capacitado. Sendo assim, a educação não pode
ser puramente linear, ela deve considerar os meios on-line, pois a internet não é somente uma
novidade no ensino, é uma ferramenta na construção do conhecimento.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
·         MARTINS, MARTINEZ, FILHO, PEREIRA, Gisely, Gabriel, Silvio, Maurício. A CONTRIBUIÇÃO DAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS PARA A APRENDIZAGEM E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: EVIDÊNCIAS EM ESTUDANTES DE CURSOS DE GRADUAÇÃO. Florianópolis – SC. 2009.
·         MACIEL, RUARO, Margareth, Laurete. NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS A EDUCAÇÃO. 2012.

CONSTRUCIONISMO



O Construcionismo é uma teoria educacional (ou de aprendizagem) desenvolvida pelo matemático Seymour Papert, que se baseia, principalmente, na teoria epistemológica desenvolvida por Jean Piaget, a qual procura explicar o que é conhecimento e como ele é desenvolvido pelas pessoas em diferentes momentos de suas vidas.

De acordo com Piaget, as pessoas constroem conhecimento na medida em que agem sobre o objeto de conhecimento (uma coisa, uma idéia ou uma pessoa) e sofrem uma ação deste objeto. Papert utilizou os resultados de Piaget para repensar a educação, ou seja, valeu-se de uma teoria epistemológica para elaborar uma teoria educacional. Dessa forma, assumindo que o conhecimento é ativamente construído pelas pessoas, Papert (1986) propõe que educar consiste em criar situações para que os aprendizes se engajem em atividades que alimentem este processo construtivo.

Educar, portanto, é principalmente dar condições para que os alunos construam, mas não se resume a isso. O Construcionismo postula que o aprendizado ocorre especialmente quando o aprendiz está engajado em construir um produto de significado pessoal (por exemplo, um poema, uma maquete ou um website), que possa ser mostrado a outras pessoas. Portanto, ao conceito de que se aprende melhor fazendo, o Construcionismo acrescenta: aprende-se melhor ainda quando se gosta, pensa e conversa sobre o que se faz.

Nesse processo de aprendizagem são utilizadas algumas ferramentas de autoria como, por exemplo: as simulações que incorporam um modelo de aspecto da realidade onde o individuo poderá modificar parâmetros e fazer o modelo a sua maneira; e os micro mundos onde tudo é feito através de comandos  (Segundo Papert (1980) os micromundos são ambientes de aprendizagem onde é possível explorar, descobrir e simular acontecimentos da vida real.).

A Teoria construcionista tem o objetivo de transmitir a informação ou o seu armazenamento, o que inclui a busca, a análise, e a avaliação e organização da mesma. Para que isso aconteça é preciso dominar as etapas do processo de “alfabetização”: Saber quando há necessidade de informação; Identificar a informação; Localizar a informação; Organizar a informação; Avaliar a informação e usar a informação para resolver problemas.
A busca do construcionismo é alcançar meios de aprendizagem fortes que valorizem a construção mental do sujeito, apoiada em suas próprias construções no mundo. Dizer que estruturas intelectuais são construídas pelo aluno, ao invés de ensinadas por um professor não significa que elas sejam construídas do nada.  Pelo contrário, como qualquer construtor, a criança se apropria, para seu próprio uso, de materiais que ela encontra e de modelos e metáforas sugeridos pela cultura que a rodeia (Papert, 1986).

A seguir, algumas relações que podem ser estabelecidas a partir das bases construcionistas:
Como se aprende – levantamento de hipóteses, teste, reelaboração das hipóteses, novo teste... processo recursivo.
Papel do aluno – agente, construtor, aquele que levanta hipóteses, testa e cria.
Ensinar – facilitar, através da criação de um ambiente cuja tônica seja a proposição de desafios, desequilíbrios e questionamentos que ponham em cheque as hipóteses do aluno, ajudando-o na sistematização dos resultados.
Papel do professor – provocar o aluno a pensar sobre o objeto de estudo, indagar o aluno sobre o que está ocorrendo e o que ele pensa que vai ocorrer; propor diante de situações novas comparações com situações conhecidas; estabelecer com o aluno, uma relação de companheirismo e cordialidade.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
 acesso em 30/05 as 19:39h                

domingo, 11 de setembro de 2016

TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E SITES EDUCATIVOS - DEFINIÇÕES E EXEMPLOS


O QUE SÃO TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS?
Tecnologias educacionais remetem ao emprego de recursos tecnológicos como ferramenta para aprimorar o ensino. É usar a tecnologia a favor da educação, promovendo mais desenvolvimento socioeducativo e melhor acesso à informação.
Para impulsionar o sistema público de ensino na busca por mais tecnologias educacionais e programas educativos de qualidade, o Ministério da Educação lançou, em 2009, um Guia de Tecnologias Educacionais que é composto pelas tecnologias pré-qualificadas em conjunto com as tecnologias desenvolvidas pelo MEC. Com essa publicação, o MEC visa a oferecer aos gestores educacionais uma ferramenta a mais que os auxilie na aquisição de materiais e tecnologias para uso nas escolas públicas brasileiras. Ele está organizado em cinco blocos de tecnologias, sendo:
·         Gestão da Educação;
·         Ensino-Aprendizagem;
·         Formação de Profissionais da Educação;
·         Educação Inclusiva;
·         Portais Educacionais.
A Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) também atua nesta frente e tem como objetivo principal a ampliação do uso das tecnologias educacionais nos processos de ensino-aprendizagem de todo o país. Segundo a ABT, ainda há resistência por parte de alguns profissionais da educação, que temem ser substituídos pela tecnologia. Mas é preciso saber que "tecnologia é apoio e não substituta da ação". Aliar tecnologia educacional a bons professores é a solução para o ensino, tanto da rede pública, quanto da rede particular.

 O QUE SÃO AMBIENTES INFORMATIZADOS DE APRENDIZAGEM?
As atuais tecnologias de informação e comunicação oferecidas pela internet, tornam-se mais eficazes e atraentes no momento em que existe a necessidade de construção de ambientes e ferramentas que auxiliem na educação. Isto levam a repensar os paradigmas educacionais que vêm sendo utilizados na educação formal convencional, questão fundamental de qualquer projeto pedagógico que conta com inovações tecnológicas.
Conseguir implementar um ambiente virtual que possibilite a participação do aluno no seu processo de construção do conhecimento, a troca de experiências e ideias, a discussão em grupo e o trabalho cooperativo é um desafio para equipes de desenvolvimento desses cursos. As tecnologias, como ressalta Jonassen (apud REIS, 2001), só mudarão a natureza das atividades educacionais se dirigidas por mudanças fundamentais nas concepções e métodos de ensino-aprendizagem.
Um ambiente virtual de aprendizagem é um desafio lúdico que gera motivação. A motivação é fundamental para que a aprendizagem aconteça. A interatividade, a manipulação e o controle do ambiente por parte do aluno reforçam ainda mais a motivação referida e permite-lhe sentir-se mais à vontade, dominando um universo que compreende e apreende mais facilmente. Por outro lado, em um ambiente como este, a aprendizagem é realizada pelo aluno, embora sempre com o apoio do professor (GOUVEIA, 1998). Também se pode afirmar que as dificuldades de aprendizagem são, nesses ambientes, mais fáceis de ultrapassar, já que a interatividade, a manipulação e o controle sobre o ambiente permitem uma adaptação ao tipo e ritmo de aprendizagem que, associada à visualização de informação complexa sob uma forma simples, facilitam a superação de algumas dificuldades.
Em um ambiente virtual construtivista, deseja-se que o aluno esteja no centro do processo de aprendizagem, e que o aluno tenha o controle do processo. Cunningham (apud REIS, 2001) define algumas finalidades de um ambiente construtivista de aprendizagem, a partir dos princípios teóricos desse enfoque:
·         Possibilitar ao aluno a decisão sobre tópicos do domínio a serem explorados, além dos métodos de estudo e das estratégias para a solução de problemas;
·         Oferecer múltiplas representações dos fenômenos e problemas estudados, possibilitando que os participantes avaliem soluções alternativas e testem suas decisões;
·         Envolver a aprendizagem em contextos realistas e relevantes, isto é, mais autênticos em relação às tarefas da aprendizagem;
·         Colocar o professor no papel de um consultor que auxilia os participantes a organizarem seus objetivos e caminhos na aprendizagem;
·         Envolver a aprendizagem em experiências sociais que reflitam a colaboração entre professores-alunos e alunos-alunos;
·         Encorajar a meta-aprendizagem.
Atualmente, a internet tem se apresentado como propícia ao desenvolvimento de ambientes ricos em recursos e propícios à troca entre indivíduos. Nesse sentido, é possível elencar outros aspectos que a tornam mais interessante que os outros meios (CASTANHO et al., 1998):
·         Independência de formato: os dados podem ser encapsulados, segundo padrões específicos, e transmitidos através da rede. Para a sua visualização correta é necessário que o cliente (browser) possua programas (plug-ins, helpers ou add-ons) para realizar a decodificação correta desses dados.
·         Sistema dinâmico e incremental: é um meio de transmissão onde há uma atualização constante do conteúdo facilitada pela arquitetura cliente/servidor.
·         Independência geográfica: a distância entre cliente e servidor não afeta em nada o acesso aos dados. A única restrição é a ligação deste cliente/estação à Internet e a disponibilidade de um browser.
·         Independência temporal: o usuário não é obrigado a acessar os dados em determinado horário, ele realiza esta atividade de acordo com a sua necessidade e disponibilidade.
·         Integração com o ambiente computacional: como os browsers do mercado têm a interface quase que, independentemente da plataforma, existe a possibilidade de execução de diferentes aplicativos a partir do mesmo.
·         Criação: a criação de materiais para a Web ainda sofre alguns problemas como o desconhecimento da própria Web. A solução virá com o tempo e com familiaridade dos professores com a ela e também através de ferramentas a serem desenvolvidas.
·         Comunicação: a utilização da WWW como nova tecnologia em educação se deve em grande parte à comunicação possibilitada pela Web, que permite diversos graus de interação entre pessoas, fator fundamental para a educação. A Web permite diversas formas de comunicação e com vantagens sobre a comunicação face-face.
A aprendizagem cooperativa mediada por computador encontra condições propícias de instalação e desenvolvimento. O ambiente de aprendizagem, para que se constitua como cooperativo e interativo pressupõe a presença de diversos atores, entre os quais o professor e o aluno/grupo de alunos. O professor faz a mediação com as atividades do aluno, preparando o campo e o ambiente para tal, dispondo e propondo o acesso e a interação, seja com o computador, ou com outros alunos ou outras tecnologias, provocando e facilitando essas ações. Além disso, busca interagir, estimular e reorientar a atividade de aprendizagem (MEDEIROS, 2002).
  
O QUE SÃO SITES EDUCACIONAIS?
Sites educativos permitem aprendizagem colaborativa com interatividade. O ensino virtual é motivador e as descobertas que ele proporciona com buscas rápidas, hipertextos, formatos e imagens satisfazem as necessidades de todos.
Um site educativo tem que ter os princípios básicos estruturais (navegação, orientação, design, comunicação) como qualquer outro site, para além disso, um site educativo tem que motivar seus utilizadores a quererem aprender, consultar e explorar a informação disponível. Para que isso seja possível, o site deverá integrar atividades variadas como o grau de complexidade, deverá atender as diversas capacidades, competências e estilos de aprendizagem, proporcionando graus diferentes de dificuldade.
Com base no que foi mencionado, pode-se considerar cinco componentes principais de um site educativo: a informação, as atividades, a comunicação, a edição colaborativa online e a partilha. Esses cinco componentes não são estanques, muito pelo contrário, estão relacionados entre si. Eles contribuem para dinâmicas interativas, autossuficientes e de responsabilidade na aprendizagem e na produção de trabalhos.
Dentre os vários sites educativos, podemos destacar:
·         10 em tudo; https://www.10emtudo.com.br/
·         Klick Educação; http://www.klickeducacao.com.br/
·         UOL Educação; http://educacao.uol.com.br/
·         Terra Educação; http://educaterra.terra.com.br/vestibular/testes.htm
·         HagáQuê;
·         Entre outros.

 O QUE SÃO SOFTWARES EDUCATIVOS? TIPOS.
Uma das questões fundamentais no desenvolvimento de software educativo é o aspecto pedagógico. Quanto ao conteúdo, o computador tem sido utilizado para ensinar informática. Quanto à maneira como o ensino pela informática ocorre, o software pode ser classificado em três grandes categorias: Instrução auxiliada por computador, aprendizagem por descoberta e ferramentas educacionais.
Seguem alguns tipos de software educativo:
·  Tutoriais: “a informação é organizada de acordo com uma sequência pedagógica particular e apresentada ao estudante”, isto é, a informação é organizada de acordo com fins que o professor deseja alcançar. Acesse o link para verificar > http://nautilus.fis.uc.pt/softc/programas/soft11.htm
·     Exercício e Prática: Segue o padrão dos livros didáticos. Uma informação é repassada aos estudante e o software faz questionamentos (enquetes). Acesse o link para verificar > http://www.mocho.pt/
·  Enciclopédias Eletrônicas: São virtualizações das Enciclopédias impressas (wikipedia).
·   Simulação: objetivo de simular eventos que não são possíveis de simular na realidade, mas que os resultados visuais e experimentais são satisfatórios e, em muitos casos, podem substituir o experimento real. Acesse o link para verificar > http://www.fisica.ufpb.br/~romero/objetosaprendizagem/Rived/12Hidrostatica/index.html
·     Modelagem: o modelo do fenômeno é criado pelo aprendiz, que utiliza recursos computacionais para implementá-lo. Link > http://modellus.fct.unl.pt/
·    Jogos: motivam e desafiam o aprendiz. Link > http://edumatec.mat.ufrgs.br/softwares/soft_funcoes.php - fisica 
·  Objetos de Aprendizagem: toda entidade que auxilie o aprendizado apoiado pela tecnologia;
Todos esses softwares citados acima podem ser utilizados off-line e são gratuitos.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
·         http://portal.mec.gov.br/guia-de-tecnologias/apresentacao <acesso em 02/07/2016 às 01h08min>
·         http://usuarios.upf.br/~pasqualotti/trabalho.htm <acesso em 03/07/2016 às 10h20min>
·         CASTANHO, José; LOYOLLA, Waldomiro; PRATES, Mauricio. Ambiente de apoio a cursos de educação à distância mediada por computador. Revista Tecnologia da Informação, Brasília, v. 1, n. 1, p. 33-38, 1999 <acesso em 03/07/2016 às 11h13min>
·         http://www.ufrgs.br/niee/eventos/RIBIE/2004/breve/breves1102-1111.pdf <acesso em 03/07/2016 às 11h56min>
·         CABRAL, Giovanna; LEITE, Lígia. O USO DE SITES EDUCATIVOS NA PRÁTICA DOCENTE. Petrópolis. 2008. (Disponível em https://etic2008.files.wordpress.com/2008/11/ucpgiovanna.pdf)
·         CARVALHO, Ana A. A. INDICADORES DE QUALIDADE DE “SITES” EDUCATIVOS. Universidade do Porto (FEUP). 2006. (Disponível em http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/se/rec/02/03/01/231-texto1.pdf)
·         http://www.infoescola.com/informatica/softwares-educacionais/ <acesso em 03/07/2016 às 00h06min>
·         VALENTE, J. Armando. O COMPUTADOR NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO. OEA_NIED/UNICAMP. Campinas – SP. 1999.