No
âmbito educacional, várias são as ferramentas tecnológicas para um ensino
inovador. Porém, por mais que existam recursos, as metodologias para
utilizá-los ainda é precária. Afinal, de que adianta abastecer-se de fontes
novas se a forma de transmissão e admissão de conhecimento irá permanecer o
mesma? Essa indagação está causando vários impasses na educação e gerando
grande polêmica.
Muitos
docentes ainda não utilizam a tecnologia a favor do ensino-aprendizagem por
considerarem um grande desafio ou, se usam, não atraem os alunos e não deixam
com que estes possam criar e desenvolver projetos de forma emancipada. Vários
alegam ser construtivistas, mas isso não passa de mera ideologia, haja vista
que não aceitam que o aluno tenha opinião contrária a sua ou que queiram fazer
coisas novas.
Existem
vastos processos pedagógicos tecnológicos que podem ser utilizados em sala de
aula com uma visão hodierna, mas isso depende da metodologia que o professor
irá usufruir. Projetor multimídia, vídeos, redes sociais, tablets, e-mail,
plataformas (exemplo: moodle), laboratórios, etc. são exemplos de recursos
tecnológicos comuns ao ambiente escolar atual, principalmente em Universidades.
Segundo
Moran (2000) “[...] Com a Internet estamos começando a ter que modificar a
forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos de educação
continuada, a distância. Só vale a pena estarmos juntos fisicamente - num curso
empresarial ou escolar - quando acontece algo significativo". Portanto, pode-se
dizer que a Escola Nova busca a modernização e a democratização, em congruência
com o ensino construtivista e o respeito às especificidades cognitivas de cada
indivíduo.
Partindo
desse pressuposto, como futuros educadores, devemos incentivar o corpo discente
a se aprimorar cada vez mais, desenvolvendo, com apoio da internet, a intuição,
a flexibilidade, autonomia, a adaptação ao meio em que estamos inseridos. Além
disso, cabe aos alunos estarem engajados na busca incessante do saber, pois, do
contrário, a práxis não ocorrerá. De que vale uma metodologia espetacular por
parte dos professores se os alunos não colaboram para alcançar seus próprios
conhecimentos? Será que o desafio está somente por conta do docente? Fica um
convite à reflexão e a novas explanações.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MORAN,
J; Muda a forma de Ensinar e de Aprender. Revista
interações, São Paulo, 2000, vol. V, p. 57-72. Acesso em 11 nov 2016.
RESENDE,
L. M.; SANTOS, G; O Desafio Metodológico no uso de Novas tecnologias: Um estudo
em uma Instituição de ensino na cidade de Itararé-SP. Revista Tecnologias na Educação – Ano 6 - número 10 – Julho 2014.
Acesso em 11 nov 2016.
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